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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) dizem ter encontrado um mecanismo para coletar energia elétrica do ar úmido.

O coordenador do estudo, Fernando Galembeck, apresentou a descoberta em uma reunião da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Segundo ele, a técnica explora um efeito atmosférico pouco conhecido.

O cientista brasileiro diz que metais poderiam ser usados para captar a energia, abrindo caminho para uma potencial fonte de energia em climas úmidos.

Outros cientistas, porém, discordam sobre o mecanismo e sobre a escala do efeito relatado por Galembeck.

Circuito

“A ideia básica é que quando você tem qualquer sólido ou líquido em um ambiente úmido, você tem a absorção de água na superfície”, disse Galembeck à BBC.

“O trabalho que estou apresentando mostra como metais colocados sob um ambiente úmido se tornam carregados (de energia)”, afirmou.

Galembeck e seus colegas de pesquisa isolaram vários metais e pares de metais separados por um material não condutor de eletricidade e permitiram que nitrogêneo gasoso com diferentes quantidades de vapor de água passassem por eles.

O que a equipe descobriu é que os metais acumularam carga elétrica – em variadas quantidades, com carga positiva ou negativa. Os metais poderiam ser ligados periodicamente a um circuito para criar eletricidade que pudesse ser utilizada.

O efeito é muito pequeno – coletando uma quantidade de eletricidade equivalente a 0,000001% da produzida em uma mesma área por uma célula de energia solar -, mas parece representar uma forma de acumulação de carga que até agora era ignorada.

Galembeck sugere que com mais desenvolvimento, o princípio poderia ser estendido para se tornar uma fonte de energia renovável em áreas úmidas do planeta, como os trópicos.

Debate

Apesar de a ideia de tirar energia do ar ser tentadora, a perspectiva de se conseguir coletar uma quantidade suficiente para tornar o processo viável ainda é uma questão de debate.

Hywel Morgan, da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, diz que um efeito semelhante já é conhecido há algum tempo. Ele aponta que o carregamento triboelétrico – a geração de carga elétrica pela fricção de gotas de água sobre gotas de água – é a origem das trovoadas.

“O que achamos que está acontecendo é que ele está jogando vapor de água através dos metais e, com isso, carregando triboeletricamente o vapor de água”, afirma.

Segundo ele, isso resultaria numa carga, mas não seria o mesmo que simplesmente tirar eletricidade do ar úmido.

‘Muito interessante’

O físico Marin Soljacic, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, criador de uma tecnologia de transmissão de energia sem fio conhecida como Witricity, discorda de Morgan.

Ele classifica o estudo coordenado por Galembeck de “muito interessante” e “uma boa área de pesquisa”.

Ele concorda, porém, que a quantidade de carga acumulada nos testes iniciais sugere que pode ser difícil fazer bom uso da técnica.

“Neste ponto, ainda é difícil ver como isso poderia ser usado em aplicações do dia-a-dia”, disse ele à BBC.

Segundo ele, são necessárias mais pesquisas para entender “todas as limitações e o quanto é possível avançar”.

“(Morgan) está certo que um efeito semelhante e relacionado já é conhecido, mas estamos pressionados a encontrar novas fontes de energia renováveis, então acho que ainda é cedo para descartar esta pesquisa”, afirma Soljacic.

Galembeck se diz acostumado com a polêmica que este tipo de trabalho gera, afirmando que as discordâncias sobre o mecanismo por trás dele formam “o motivo principal para discussões acaloradas entre os cientistas”.

“Já houve muitas tentativas de coletar eletricidade da atmosfera, e a maioria teve final infeliz”, diz.gil

gil

Os ônibus de turismo que fazem os chamados “Katrina Tours”, passeios pelas áreas afetadas pelo furacão que devastou Nova Orleans em 2005, têm parada obrigatória em frente à nova casa do contador Robert Lynn Green Sr.

Diante da residência no Lower 9th Ward, uma das regiões mais destruídas pelo Katrina, os guias mostram aos turistas a coroa de flores que Green, 55 anos, depositou no local em homenagem a sua mãe e sua neta, mortas na tragédia.

Também chama a atenção um cartaz que diz: “Nós queremos que nosso país nos ame tanto quanto nós amamos nosso país” e, logo adiante, pede ao então presidente George W. Bush que reconstrua a casa destruída de Green, “e não o Iraque”.

Há ainda um pedaço de uma escadaria, três degraus que são o que restou da antiga residência do contador, destruída pelas águas que inundaram a cidade após o rompimento dos diques em 30 de agosto de 2005, um dia após a chegada do furacão.

Minha neta morreu às 4h da manhã. Minha mãe, às 13h

Robert Green Sr., sobrevivente do Katrina

“Nossa casa flutuou pela rua, como um barco, até aquela esquina”, diz Green, apontando para um cruzamento quarteirões adiante.

Mortes

Era madrugada quando o bairro, localizado às margens do rio Mississippi, foi invadido pelas águas.

“Meu irmão estava dormindo com a mão para fora da cama e sentiu a água”, diz Green.

Além dele e do irmão, estavam na casa sua mãe, Joyce, 73 anos, três netas, de quatro, três e dois anos, e um primo.

“Tivemos cinco minutos para subir até o sótão. Outros cinco para subir no telhado.”

Foi então que, segundo Green, a casa se desprendeu do solo e começou a flutuar na água.

“Minha neta Shanai, de três anos, foi arrastada do telhado e desapareceu na água. A casa ruiu embaixo dos nossos pés”, conta.

Ele diz que a família ainda conseguiu se abrigar no telhado de uma casa vizinha, e lá permaneceu por pelo menos cinco horas.

“Minha mãe já havia se afogado, mas conseguimos salvá-la e a ressuscitamos. Mas ela não aguentou ficar tanto tempo no telhado, com toda aquela água, e acabou levada novamente. Minha neta morreu às 4h da manhã. Minha mãe, às 13h”, diz.

Tentativa de fuga

Green diz que a família havia tentado fugir da cidade um dia antes da passagem do Katrina, quando já havia alertas de que o furacão iria atingir a cidade em cheio.
Homenagem a mortos. Foto: Alessandra Corrêa

Tragédia do Katrina matou no mesmo dia a mãe e a neta de Green

“Não foi nossa escolha ficar aqui. Tentamos ir para Nashville (no Estado do Tennessee), mas o tráfego nos impediu”, diz.

“Voltamos e, na noite de domingo (28 de agosto, véspera da passagem do Katrina), pedimos abrigo no Superdome (estádio em que muitas das vítimas se refugiaram inicialmente e que acabou se transformando em símbolo da tragédia)”, afirma.

“Eles nos mandaram embora, porque minha mãe tinha problemas de saúde, era cardíaca, e precisava de cuidados médicos. Tivemos de voltar para casa.”

Resgate

Depois de passar horas no telhado, sem saber onde estavam a mãe e a neta, Green e os demais foram resgatados por três vizinhos. Foram então, levados ao Superdome.

“Cheguei lá só com as calças. Sem sapatos, sem camisa. Sem nada”, diz.

O corpo da neta só foi encontrado dois meses depois, em outubro de 2005. O da mãe, ele mesmo resgatou, em dezembro daquele ano, no lugar onde ela havia se afogado.

Green viveu alguns meses fora de Nova Orleans mas, quando voltou à cidade para enterrar a mãe, resolveu ficar.
Protesto contra Bush. Foto: Alessandra Corrêa

Moradores fizeram protesto contra atuação do governo Bush no Katrina

Morou em trailers durante três anos, até se mudar para a nova casa, em julho de 2009.

A construção foi feita pela fundação Make it Right, do ator Brad Pitt, que pretende erguer 150 casas no Lower 9th Ward.

“O governo não fez o que deveria”, diz Green, referindo-se ao governo de Bush. “Minha mãe trabalhou 25 anos na Força Aérea. Seu caixão foi coberto com a bandeira dos Estados Unidos.”

Sobre a recuperação do bairro, onde vive desde 1967, ele se diz satisfeito, mas afirma que ainda é preciso trazer de volta os que não conseguiram retornar.

“Quando o Katrina chegou, esperávamos voltar em algumas semanas e retomar nossas vidas. Ninguém imaginava que iria levar cinco anos.”

gil

Um promotor do Ministério Público do México encarregado de investigar a chacina dos 72 imigrantes no norte do país está desaparecido e, de acordo com a imprensa local, foi assassinado pelos mesmos autores do massacre.

Roberto Javier Suárez Vázquez teria sofrido uma emboscada na estrada que leva à fazenda onde os corpos dos imigrantes foram encontrados em San Fernando, no Estado de Tamaulipas, nordeste do país.

Um policial desaparecido que também acompanhava as investigações também teria sido morto. As autoridades, no entanto, ainda não confirmaram os assassinatos.

O cônsul-geral do Brasil no México, Márcio Lage, que acompanhou parte da investigação e dos trabalhos de identificação das vítimas da chacina na quinta-feira, confirmou à BBC Brasil os desaparecimentos.

"A situação realmente é muito complicada", disse.

Carro-bomba

Na véspera, alegando questões de segurança, o governo mexicano proibiu que os diplomatas de Brasil, El Salvador, Equador e Honduras fossem até o local do massacre. Eles tiveram que ficar na cidade de Reynosa, de onde receberiam informações sobre o andamento das investigações.

"As autoridades têm muita dificuldade de controlar esta região, que é semidesabitada, onde há essa constante luta entre grupos narcotraficantes", afirmou.

Também nesta sexta-feira, pelo menos uma explosão, aparentemente de um carro-bomba, ocorreu sem deixar vítimas na capital de Tamaulipas, Ciudad Victoria, perto da sede do canal de TV Televisa na cidade.

Nenhum grupo assumiu autoria pelo atentado, mas analistas acreditam que ele seja parte de uma campanha de intimidação movida pelos traficantes contra a imprensa.

Brasileiro

A desaparição dos funcionários ocorreu em meio ao processo de identificação das 72 vítimas da chacina, considerada como uma das piores da história do México. Até a manhã desta sexta-feira, legistas haviam feito a autópsia em apenas 41 corpos, mas a maioria não pôde ser identificada.

Segundo Lage, as autoridades mexicanas disseram que há um brasileiro entre os corpos que passaram por autópsia na quinta-feira. O cônsul-geral do Brasil questiona, no entanto, a informação, por não ter tido acesso ao documento que apontaria a nacionalidade da vítima.

"As autoridades disseram que há um brasileiro, mas não nos mostraram um documento que mostre isso. Como eles chegaram à conclusão de que é um brasileiro?", afirmou.

"O nome parece de um salvadorenho, de hondurenho, pode ser de qualquer outro país", acrescentou.

Lage disse que o imigrante equatoriano que sobreviveu a chacina "disse ter certeza" de que há um brasileiro entre o grupo, porque teria conversado com ele. O cônsul-geral brasileiro disse que é preciso esperar o final do processo de identificação para precisar se há um ou mais brasileiros entre as vítimas.

A dificuldade em identificar a nacionalidade das vítimas ocorre porque muitas não possuíam passaportes ou documentos de identidade.

As fotografias do local da chacina, uma fazenda na cidade de Reynosa, mostram que as vítimas tiveram olhos vendados, bocas e mãos atadas. Os imigrantes foram colocados em fila, contra a parede de um galpão, onde foram mortos a tiros.

Nesta sexta-feira os corpos estavam seriam trasladados ao instituto médico legal da cidade de Reynosa, devido à precariedade das condições em que o trabalho de autópsia vinha sendo realizado, na fazenda onde ocorreu o massacre.
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No 1.º dia de audiência, defesa de Bruno tenta desqualificar Eliza
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gil

Campus Agreste da UFPE é inaugurado nesta sexta-feira

A Tarde On Line
É inaugurada nesta sexta-feira, 27, a primeira etapa do campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A inauguração será feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Os dois também vão visitar as atuais instalações do campus Caruaru do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. As informações são do portal do Ministério da Educação (MEC).

O campus Agreste da UFPE, que será inaugurado nesta sexta-feira, foi o primeiro da universidade a ser implantado no interior do estado. Suas atividades foram iniciadas desde março, mas em instalações provisórias. Com as instalações definitivas, a instituição aumentará sua capacidade para receber alunos. Atualmente, são oferecidas 1.279 matrículas, em nove cursos de graduação: administração, ciências econômicas, design, engenharia civil, engenharia de produção, pedagogia e licenciaturas em física, química e matemática.

Serão inaugurados 13 blocos de dois pavimentos cada um, que foram construídos numa área de 8,6 mil². Os blocos abrigam 40 salas de aula, 14 laboratórios, 20 salas de professores, secretarias de núcleo, biblioteca, diretoria, administração, almoxarifado, cantina e setor de cópias. Segundo informações do portal, o investimento no campus foi de R$ 28,2 milhões.

Educação profissional - O campus Caruaru do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia terá cursos que buscam atender à demanda local e qualificar mão-de-obra. Em 2010, o instituto já ofereceu três cursos técnicos, com 240 vagas, para: Edificações, Mecatrônica e Segurança do Trabalho.

A previsão do ministério é a de que até o ano de 2012 - quando a unidade tem previsão de estar com funcionamento pleno -, 1,2 mil alunos estejam matriculados em oito cursos. Até o momento, ele conta com oito salas de aula e 18 laboratórios, com investimento de R$ 3,6 milhões.
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BRASÍLIA - Apesar da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto de liberar programas humorísticos sobre os candidatos, um ponto da lei eleitoral ainda pode gerar problemas. A liminar concedida por Britto derruba dois ...

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Quase metade de adultos do país está acima do peso-IBGE
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - Quase metade da população adulta brasileira, com 20 anos de idade ou mais, está acima do peso, sendo que cerca de 15 por cento desses são considerados obesos, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
Terra é uma grande escola, na qual os homens são matriculados pela divindade, a fim de que aprendam a viver.

Mas o aprendizado sempre exige algum esforço para efetivar-se.

Nos colégios da Terra, o aluno não aprende a lição a menos que dedique algumas horas ao estudo.

Também na esfera profissional toda nova tarefa demanda alguma dedicação, até ser desempenhada a contento.

No contexto maior da vida, a situação não é diferente.

Somos chamados ao burilamento de nosso ser, mediante o enfrentamento de inúmeras situações.

As dificuldades são inerentes a nossa posição de aprendizes.

Se já fôssemos mestres na arte de viver, à semelhança de Jesus, tudo nos seria fácil.

O Amigo divino é nosso maior exemplo de alguém que sabe viver.

Ele transitou entre seres rudes e cruéis, mas não gastou seu tempo em contendas.

Ao invés de isolar-se das criaturas, amou-as ternamente.

Acolheu os equivocados, embora não aprovasse seus equívocos.

Jesus foi doação, trabalho, compreensão e perdão, em todas as circunstâncias.

Ele jamais titubeou em sua condição de mestre.

O Cristo é o modelo que nos foi enviado por Deus.

A distância que separa nosso comportamento do dele bem evidencia o longo caminho que temos a percorrer.

É justamente a ignorância que nos dificulta o viver.

Afinal, para quem já domina determinado assunto, este parece fácil, ainda que guarde grande complexidade.

Esse raciocínio demonstra o papel que as dificuldades cumprem em nossa vida.

Elas constituem nossos desafios, revelam as lições que necessitamos aprender.

Por vezes revestem-se de caráter aflitivo, justamente para nos incitar ao esforço necessário para vencê-las.

Desse modo, fica claro que a principal causa das aflições que nos atingem, reside em nosso estado de ignorância.

Essa ignorância tanto se traduz pela falta de conhecimento, como pela má vontade de viver o que sabemos ser correto.

Quando nos esclarecermos, quando formos plenos de virtudes, não mais necessitaremos de experiências dolorosas.

Na verdade, as falhas morais das criaturas constituem a origem imediata da maioria absoluta de suas dores.

Não são raros os protestos contra a providência divina, quando o próprio sofredor deu causa as suas agruras.

Muitas enfermidades decorrem da falta de equilíbrio no beber e no comer.

Quantos pais reclamam dos filhos, mas não gastaram tempo orientando os próprios rebentos.

Inúmeras pessoas entregam-se ao vício da maledicência e depois se surpreendem por conviver com desafetos.

Há quem reclame pela ausência de carinho no núcleo familiar, mas jamais se preocupou em estreitar laços de afeto com os seus.

Incontáveis gastam seus recursos com futilidades e depois reclamam da falta de dinheiro.

Outros não se dispõem ao estudo e se afirmam injustiçados, por falta de oportunidades na vida.

Em tudo isso vê-se a presença de inúmeros vícios que infelicitam a humanidade.

O homem sensato e operoso, por certo enfrenta menores obstáculos do que o leviano.

É impossível colher uvas de espinheiros.

Quem não joga boas sementes no solo da vida não pode reclamar pela ausência de boa colheita.

Assim, é importante refletir sobre a forma como estamos gastando nosso tempo na terra.

Demonstramos esforço sincero no aprendizado do ofício de viver ou parecemos crianças teimosas, clamando por corrigenda?

Se queremos paz, se desejamos a libertação do sofrimento, não há muitas alternativas.

Somente o abandono da ignorância e dos vícios, pela vontade firme de conquistar virtudes, possui o condão de nos libertar.

Pensemos nisso.