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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vazamento pode ser visto a 15 km das praias da Flórida




A Louisiana já sente os efeitos do vazamento no Golfo do México

Uma mancha de petróleo originária do vazamento do Golfo do México foi vista a cerca de 15 quilômetros das praias de Pensacola, no noroeste da Flórida.



"É inevitável que a veremos (a mancha) nas praias", disse um porta-voz do governo local de Escambia, Flórida.



O vazamento teve início em 20 de abril quando uma plataforma da British Petroleum explodiu, matando 11 funcionários e despejando milhares de barris de petróleo diariamente na região.



O editor da BBC em Washington Mark Mardell diz que existe um crescente sentimento de frustração a medida em que as diversas tentativas da BP para conter o vazamento não funcionam.



Empresa



A companhia tenta conter o vazamento cortando a tubulação danificada e a fechando, mas esta estratégia está sofrendo atrasos porque uma das serras ficou presa no solo do oceano, cerca de 1,5 quilômetro abaixo da superfície.



A última tentativa, e que estava sendo considerada a com maiores chances de sucesso, fracassou quando engenheiros não conseguiram injetar grandes quantidades de lama para estancar o vazamento, no final de semana.



A BP perfura um segundo poço para esvaziar o fluxo do vazamento, mas este só deve ficar pronto em agosto. O incidente já está sendo considerado o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.



Em um discurso nesta quarta-feira na Pensilvânia, o presidente Barack Obama afirmou que poderá ficar provado que o vazamento "seja resultado de erro humano, ou de corporações que pegaram atalhos perigosos, comprometendo a segurança".



"Temos que reconhecer que existem riscos inerentes em perfurações a quatro milhas abaixo da superfície da Terra. Este riscos aumentam à medida que a extração de petróleo fica mais difícil", afirmou.



As ações da BP continuaram a cair nesta quarta-feira na bolsa de Londres, em meio a notícias de que a Justiça americana pode abrir processos criminais a respeito do vazamento.



A BP calcula que o vazamento já custou US$ 990 milhões em operações de limpeza do meio ambiente mas recusou-se a especular sobre futuros gastos.gil
Promotores investigam arcebispo alemão sob alegação de envolvimento em abuso




Arquidiocese negou envolvimento de Zollitsch

Promotores da Alemanha estão investigando o líder dos bispos católicos da igreja do país sob suspeita de ajudar e induzir o abuso sexual de crianças.



O arcebispo Robert Zollitsch, de Freiburg, é suspeito de permitir o remanejamento de um padre acusado de abuso infantil em 1987.



Zollitsch era o encarregado dos funcionários em Freiburg na época.



A arquidiocese rejeitou a acusação e afirmou que promotores e imprensa estão fazendo "sensacionalismo".



A arquidiocese também afirmou que o arcebispo Zollitsch não foi o responsável pela nova indicação do padre, uma decisão tomada de forma independente pela ordem religiosa a qual o padre pertencia, de acordo com a agência de notícias Reuters.



Um dos promotores, Wolfgang Maier, teria afirmado que a acusação contra Zollitsch é baseada em apenas uma reclamação de uma vítima de abuso e ainda precisa ser investigada.



A Alemanha é um dos vários países europeus no qual a Igreja Católica foi atingida por uma série de acusação de abusos contra criança em 2010.



Nos últimos meses, o arcebispo Zollitsch, que chefia a Conferência dos Bispos da Alemanha, já pediu desculpas às vítimas de abuso, afirmando que a Igreja Católica não ajudou estas vítimas.gil