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domingo, 24 de janeiro de 2010

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Haiti confirma 150 mil mortos só em área metropolitana de capital do país
24/01 - 15:12 , atualizada às 16:52 24/01 - iG São Paulo



ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoPORTO PRÍNCIPE - Só na área metropolitana de Porto Príncipe, capital do Haiti, há mais de 150 mil mortos pelo terremoto que devastou o país no dia 12, informou neste domingo o Ministério das Comunicações. O número total deve aumentar ainda mais porque há milhares de mortos em outras cidades haitianas, assim como pessoas ainda soterradas sob os escombros.

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Em declarações à Associated Press, a ministra das Comunicações do Haiti, Marie-Laurence Jocelyn, disse que o total de mortos anunciado tem como base uma contagem de corpos feita na capital e nas áreas ao redor pela CNE, uma companhia estatal que vem coletando os corpos e os enterrando em valas comuns no norte de Porto Príncipe.

Esse número não inclui outras cidades afetadas pelo tremor, como Jacmel, onde se acredita que milhares morreram, nem os corpos enterrados diretamente por parentes.

No sábado, a ONU disse que o governo havia confirmado 111.499 mortes, com a estimativa de que o número total chegaria a 200 mil. Segundo ministro da Saúde do Haiti, Alex Larsen, o terremoto deixou 193 mil feridos, do quais 6 mil já foram operados.

Larsen afirmou que a primeira grande fase de emergência já passou e agora as principais carências são água, alimentos, material ortopédico, anestesias e analgésicos. "Precisamos de hospitais de campanha para os pacientes em pós-operatório e para liberar os hospitais para que retomem suas atividades habituais."

Especialistas dizem que há chances cada vez menores de se encontrar sobreviventes sob os escombros, apesar de equipes de resgate terem resgatado no sábado um homem que ficou por 11 dias sob as ruínas de hotel.

A ONU informou no sábado que o governo haitiano declarou encerrada a fase de busca e resgate de sobreviventes, mas algumas operações ainda continuam sendo realizadas. Os esforços internacionais se concentram agora na ajuda a centenas de milhares de vítimas que estão feridas, com fome e desabrigadas, acampadas nas ruas.

Governo encerra as buscas:


Distribuição de ajuda

Na notória favela de Cité Soleil, local de saques e violência desde o dia do tremor, soldados americanos e brasileiros distribuíram alimentos e água na manhã deste domingo para milhares de homens, mulheres e crianças que esperaram em uma fila em frente de uma centro de saúde.

Os soldados americanos trouxeram 2 mil rações de alimentos, 75 mil biscoitos altamente energéticos e 9 mil garrafas de água, enquanto os militares brasileiros tinham 8 toneladas de alimentos em pequenas sacolas com feijão cru, sal, açúcar e sardinha, além de 15 mil litros de água.

Cerca de 200 mil fugiram de Porto Príncipe, uma cidade de 2 milhões de habitantes, de acordo com a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA. Cerca de 609 mil estão desabrigados na área metropolitana da capital, e a ONU estima que até 1 milhão de haitianos poderiam deixar as cidades destruídas do Haiti em direção às áreas rurais, que já enfrentam pobreza extrema.

A maratona "Hope for Haiti Now", realizada na sexta-feira, liderada pelo ator George Clooney e pelo rapper haitiano Wyclef Jean, levantou mais de US$ 58 milhões em ajuda, segundo os organizadores.

*Com informações da Associated Press, EFE e BBC






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que abisurdo.

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Início > Manchetes > Bin Laden reivindica...

Bin Laden reivindica tentativa de ataque em avião no Natal
Dom, 24 Jan, 10h45



DUBAI (Reuters) - Uma gravação de áudio atribuída a Osama bin Laden e levada ao ar pela rede de tevê Al Jazeera reivindicou a responsabilidade pela tentativa de ataque a um avião que viajava aos Estados Unidos no dia de Natal. O líder da rede Al Qaeda prometeu, segundo a mensagem, que vai manter os ataques contra os EUA.

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"A mensagem enviada a vocês sobre a tentativa do heroi nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab é uma confirmação de nossa mensagem anterior transmitida pelos herois de 11 de Setembro", disse Bin Laden na fita gravada e divulgada no domingo.


"Se fosse possível levar nossa mensagem com palavras, não usaríamos aviões", acrescentou Bin Laden na mensagem que ele disse ser dirigida "de Osama para (o presidente dos EUA) Obama".


A Al Qaeda do Iêmen declarou ter participado da tentativa de explodir o avião no dia 25 de dezembro, quando se aproximava de Detroit. O atentado fracassado e ameaças subsequentes no Iêmen levaram a uma guerra declarada contra o grupo militante no país.


O Iêmen lançou uma série de operações tendo líderes da Al Qaeda como alvo desde então. O país declarou que algumas importantes lideranças, incluindo Qasim al-Raymi e Ayed al-Shabwani, foram mortos. A rede Al Qaeda nega.


Na mensagem de domingo, Bin Laden citou ainda a colaboração de Washington com Israel como motivo para mais ataques contra os EUA e prometeu não parar até que os palestinos consigam viver em paz.


"Nossos ataques contra vocês vão continuar enquanto o apoio dos EUA a Israel continuar", disse Bin Laden. "Não é justo que os norte-americanos devam viver em paz enquanto nossos irmão em Gaza vivem nas piores condições."


(Reportagem de Tamara Walid e Amena Bakr)
Pampulha enfrenta infestação de mosquito da dengue


Luciane Evans - Estado de Minas

Publicação: 23/01/2010 07:51 Atualização: 23/01/2010 08:13

Região de casas grandes, quintais verdes e 7 mil lotes vagos, a Pampulha enfrenta um desafio: o controle da dengue. É nos bairros arborizados próximos ao cartão-postal de Belo Horizonte que está a maior infestação do mosquito. De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), divulgado nesta semana, a Região da Pampulha tem hoje média de 5,9% de presença do mosquito transmissor da doença (veja quadro), ou seja, a cada 100 imóveis, em média 5,9 têm o inseto. O número supera o índice de 4,2% da capital, percentual considerado como passível de surto pelo Ministério da Saúde. Em alguns bairros, o índice já é o mesmo de cidades com epidemia declarada.

É o caso do Santa Terezinha, onde, literalmente, mora o perigo. De acordo com a Regional Pampulha, o Liraa do bairro foi de 10%, ou seja, a cada 100 imóveis, 10 têm focos do mosquito. Além dele, registraram índices elevados os bairros Dom Orione e Itamarati (8,8%), Santa Rosa e Padre Maia (7,3%). O Santa Amélia, que no ano passado promoveu uma série de ações para combater a doença, conseguiu reduzir a infestação para 2,9%, a menor da região.

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Epidemia de dengue bate às portas de BH “As pessoas só vão se conscientizar quando perderem alguém da família”, afirma Denise Cândida de Oliveira, que em 2008 perdeu a irmã de 48 anos com dengue, na Região da Pampulha. “Hoje tenho pânico dessa doença, que a gente só conhece quando vê de perto as suas garras”, diz. De acordo com ela, sua irmã começou a ter febre alta, manchas pelo corpo e a perder sangue. “Ela passou por dois hospitais e teve uma parada cardíaca no último”, lamenta Denise.

Pedro Mercedes, de 72 anos, confessa ter horror só de mencionar o mosquito. “Além de mim, minha filha teve a forma hemorrágica e quase morreu”, lembra. O maior temor de Pedro atualmente é que em frente à sua casa lotérica no bairro há uma casa abandonada há mais de um ano. “Aqui, certamente é foco de dengue e uma ameaça às nossas vidas”, alerta.

O imóvel jogado às traças está na esquina das ruas Jordelino Alves e João Donada, no Santa Terezinha. A casa é cercada de muros, o mato alto já avança para a rua e, dentro do lote, há material de construção espalhado. Além de tijolos e cimento, há garrafas PET e vasos sanitários quebrados. Bem próximo dali, a preocupação dos moradores é com um ferro-velho repleto de sucata. Mas, para o proprietário, Gregório Maziazeno, não há risco. “Aqui dentro não tem dengue, tenho certeza. Se eu tivesse condição de ter um teto para cobrir esse local, faria isso, mas não tenho, por isso fica a céu aberto. Mas risco não há”, garante.

De acordo com a coordenadora de Zoonoses da Regional Pampulha, Márcia Maria Dellacqua Machado, o ferro-velho é vistoriado com frequência pelos agentes da prefeitura. “Mas o ideal é que houvesse um tipo de cobertura no espaço”, destaca. A regional enfrenta outros problemas, como a dificuldade de acesso a 8 mil dos 56 mil imóveis da região.

Segundo a regional, são vistoriados, por dia, 25 imóveis na área. Em relação aos 8 mil fechados, Maria Machado explica que há imóveis a que os agentes não têm acesso por vários motivos: moradores que trabalham o dia inteiro e não são localizados, aqueles que estão viajando ou espaços que estão à espera de locação. “Há também estabelecimentos que não permanecem abertos durante todo o dia, como templos ou casas noturnas. Outro exemplo são os imóveis sob disputa judicial (embargados durante processo de partilha)”, afirma.

Na avaliação da secretaria, esse tipo de situação demonstra a complexidade da vistoria no combate ao Aedes aegypti, pois dificuldades como essas representam, em média, de 15% a 20% da rotina diária de um agente. Para mudar essa situação, são pregados comunicados na entrada das casas, informando sobre a visita do agente e solicitando o agendamento para novo horário. Essa providência obtém êxito em mais de 80% dos casos, garante a secretaria.

Em casos extremos, esgotadas todas as possibilidades, e após notificação da Vigilância Sanitária, é feita a entrada forçada nos imóveis. Em toda a cidade, nove notificações já foram emitidas pela secretaria, este ano, para controle e combate à dengue. Em um deles, o proprietário teve que pagar mais de R$ 6 mil de multa.