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terça-feira, 1 de junho de 2010

A pré-candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, disse, em entrevista ao Terra TV na tarde desta terça-feira (1), que quer ser transparente com seus eleitores sobre sua posição quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não tenho opinião favorável quanto a isso. Tenho profundo respeito pelos homossexuais e no meu partido milita o (Fernando) Gabeira, que sempre defendeu os direitos deles. Nunca desrespeitei ninguém, o estado tem que prover direitos para todos os brasileiros, independente do credo, da cor, da raça. Isso nunca me impediu de conviver com as pessoas", afirmou.




Marina disse que, para este caso, é a favor da união civil de bens, mas não do casamento, de acordo com os preceitos religiosos. "Prefiro que as pessoas falem: 'não voto na Marina, porque ela não concorda com isso', mas que ela vai respeitar meus direitos de cidadão. Porque agora é comum as pessoas dizerem ser contra o aborto e, depois, com a polêmica, falam que são a favor. Não vejo porque não posso ter direito ao meu ponto de vista, mas isso não vai cercear o direito do cidadão".



A ex-senadora ainda afirmou que o Brasil está preparado para ter, pela primeira vez, uma mulher na presidência. "(Me candidato) como uma pessoa que entende tanto a atividade empresarial quanto a atividade pública. Ter clareza de ter uma atuação de liderança. Posição de quem busca mobilizar o melhor do melhor. Estamos prontos para ter a primeira mulher na presidência da República", disse.



Quanto aos pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), Marina disse que eles não possuem "sustentabilidade bem desenvolvida" em seus programas de governo. "Eles são muito parecidos neste aspecto. Os partidos não têm essa preocupação", disse.



Questionada por um internauta se valia a pena votar nela, já que corre o risco de não ir ao segundo turno, a pré-candidata disse que o primeiro turno é para ter um leque maior de opções, "para que as pessoas possam escolher o melhor. No segundo turno, aí há um funilamento. Não acredito que os brasileiros vão por esse caminho (de não votar nela). No final do processo político, teremos um resultado melhor do que a polarização, do que as pessoas torcendo só pelo azul ou pelo vermelho".



Sobre a reforma da carga tributária, Marina repetiu mais uma vez que "durante as eleições os candidatos fazem a promessa da reforma e, depois, fazem a reforma do compromisso". "Não é fácil de fazer. Fico vendo que todos vão pedir mais quatro anos para fazer a reforma e, depois, mais quatro anos. Obviamente que essa questão é pesada. O serviço prestado para o estado deixa a desejar. Os impostos que são pagos não se justificam pelo serviço prestado. É necessário uma justiça tributária. As pessoas mais pobres são as que mais pagam porque elas são tributadas. Não é a empresa que paga mais (impostos), é o cidadão", disse a pré-candidata.



Quanto ao combate à corrupção, a verde defendeu um controle social e não apenas um "discurso moralista". "Mais do que discurso veemente, que já foi feito pelo presidente Collor, temos que ter instituições para o combate à corrupção. Um controle social."



Ao abordar novamente a declaração do pré-candidato José Serra sobre o tráfico de drogas da Bolívia, Marina disse não ser fácil combatê-la. "A presença do Exército na nossa fronteira tem o poder sim de ajudar, mas não é uma atribuição do Exército, mas sim da Polícia Federal. Me vem uma dúvida: não sei se essa vêemencia (nas declarações de Serra) existiria se o presidente da Bolívia não fosse um índio".



Sobre o tratamento que pode vir a dar ao Irã e Cuba, se caso for eleita presidente, Marina defendeu a política externa baseada em princípios. "Direitos humanos é muito caro ao Brasil, não tenho duvida que o presidente Lula tem trajetória aliada a esse principio. Em Cuba, nós sabemos que teve uma revolução, sabemos do bloqueio injusto e muito sofrido. Mas temos problema com direitos humanos, liberdade de expressão, a revolução precisa ser completada com a democracia, é o melhor jeito de ajudar".



Recém-incluída nas redes sociais, Marina Silva vê as ferramentas digitais como muito promissores. "As pessoas podem dar audiência e criar sua própria audiência, estamos tentando nos cercar dos melhores profissionais. Mas não adianta só ter as ferramentas. O Obama conseguiu o que conseguiu pela mensagem nova", disse a pré-candidata, que ao chegar ao Terra, publicou no Twitter uma foto sua na redação.

gil

Que bom.

Sabemos que exercer a democracia aqui em nosso país é uma coisa muito importante, afinal de contas, o Brasil vive em uma democracia (ou pelo menos parece) nós devemos ter o direito de escolher os representantes para que consigamos fazer deste país ainda melhor.



Pois bem, saiba que o projeto ficha limpa dos políticos trata-se de encarregar-se de garantir que os políticos em que vão se candidatar a algum cargo tenham a ficha criminal limpa, sabemos que hoje muitas pessoas candidatam-se a políticos e muitos já tem passagem pela polícia, é interessante ter certeza de que estamos votando em pessoas em que são de bom caráter e querem o melhor para o nosso país.



Bem o projeto em si ficha limpa campanha trata-se exatamente disso, e vocês podem estar compartilhando com a gente as suas opiniões sobre o assunto que inclusive vem causando muita polemica, e também é uma coisa importantíssima em que temos para discutir afinal de contas, trata-se da melhoria das leis em nosso país e também uma boa arma para conseguir evitar a corrupção.



A lei também é valida para concursos e setor privado, saiba que trabalhaodres em que são condenados na Justiça não podem ser contratados dependendo do cargo que ocuparão. É claro, nem todos os que um dia já foram presos são pra vida inteira considerada delinqüentes, as pessoas sempre merecem uma boa chance de mostrar em que estão dispostas a mudar.



Em relação a isso também existem muitos projetos, mas gostaríamos que vocês deixassem as suas opiniões sobre o assunto, se acha que a ficha limpa assinatura em que foi feita pelo SENADO aprovando a lei foi útil e vai ajudar, ou se ela pode estar atrapalhando em alguma coisa. Agora o restante é com vocês, esperamos ter ajudado e também ter levado um pouco mais de informação as pessoas em que ainda não conheciam essa nova lei em que está entrando em vigor.gil
Motosserra sem ideologia


"Há quem imagine que pequenos agricultores sejam mais ecológicos que grandes produtores rurais. Pura ideologia. Nunca nenhum estudo comprovou isso. Na história da reforma agrária brasileira contam-se infindáveis casos em que os projetos de assentamento rural recaíram sobre valiosas áreas naturais. Estudos recentes comprovam que boa parte da pressão contra a floresta amazônica se origina da reforma agrária. Quando Carlos Minc ainda ocupava o Ministério do Meio Ambiente, patrocinou-se uma proposta que concedia brechas no Código Florestal para os agricultores familiares, discriminando os demais produtores. Nada indica que esse favorecimento ajude a preservação ambiental do País. Reservas florestais belíssimas são mantidas por grandes fazendeiros. Qualidade ambiental independe do tamanho do negócio rural", artigo de Xico Graziano - gil
Bolsa-Família não vence extrema pobreza no Norte e Nordeste


Beneficiários do Bolsa-Família nas regiões Norte e Nordeste ainda não superaram, na média, a condição de pobreza extrema, na qual os membros da família recebem até R$ 70 por mês cada um, revela o mais recente perfil do programa de transferência de renda do governo, divulgado ontem. O estudo mostra que as cerca de 7,5 milhões de famílias beneficiárias do Nordeste e do Norte têm renda média de R$ 65,29 e R$ 66,21, respectivamente, após o pagamento do dinheiro. A bolsa varia de R$ 22 a R$ 200, dependendo do grau de pobreza e do número de filhos da família. Porém, o peso do benefício foi relevante no aumento da renda em todas as regiões do País, sobretudo no Norte e Nordeste, mostra o estudo. Em média, o benefício aumentou em quase a metade (48,74%) a renda por pessoa da família gil
Lula coloca em dúvida viabilidade do carro elétrico


O presidente Lula expôs na segunda-feira dúvidas sobre a viabilidade do carro elétrico. Na abertura do Challenge Bibendum, evento mundial organizado pela Michelin no Rio de Janeiro, Lula exaltou o sucesso de vendas dos carros flex brasileiros, que podem usar etanol e gasolina. "É carro elétrico para cá, carro elétrico para lá, mas não se sabe ainda se alguém vai produzir em grande escala", disse Lula. Na semana passada, o presidente suspendeu a divulgação de um pacote de incentivos aos carros elétricos por causa das divisões no governo sobre o tema. Os ministérios da Fazenda, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia defendem as medidas, mas o Ministério do Desenvolvimento teme que os incentivos possam prejudicar a competitividade do etanol e do biodiesel brasileiros -gil
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Google está descontinuando o uso interno do sistema operacional Windows, da Microsoft, por precauções de segurança após um incidente com hackers, informou o Financial Times nesta terça-feira.



Citando diversos funcionários, o jornal afirmou que a decisão de migrar para outro sistema operacional, incluindo o Mac OS da Apple ou o Linux, começou a ser cogitada em janeiro depois que as operações do Google na China foram atacadas por hackers.



A empresa de segurança em internet McAfee disse na época que os ataques ao Google e outros negócios exploravam uma falha desconhecida no browser Internet Explorer da Microsoft, que era vulnerável em todas as versões recentes do Windows.



Segundo o jornal, um funcionário do Google disse que "não estamos mais usando o Windows. É um esforço de segurança". Outro funcionário afirmou: "Obter uma nova máquina com Windows requer agora uma autorização do CIO (diretor de informação)".



O Google afirmou em comunicado: "Estamos sempre trabalhando para melhorar a eficácia em nossos negócios, mas não comentamos nossas questões operacionais específicas".



O Google, que já oferece email, web e outros produtos de software que concorrem com os oferecidos pela Microsoft, está desenvolvendo seu próprio sistema operacional com base no navegador Chrome, que será voltado inicialmente a netbooks ou PCs de baixo custo.



O Windows da Microsoft é usado em cerca de nove a cada dez computadores pessoais no mundo.

gil
08h30


Robinho promete dancinha na Copa, mas aponta "cinturas duras" na seleção

Alexandre Sinato e Bruno Freitas

Em Johannesburgo (África do Sul)

Robinho dança após marcar pelo Santos: na África do Sul, dancinhas serão mostradas ao mundo



ROBINHO COMETE GAFE SOBRE O ZIMBÁBUE

ELANO NEGA DEPENDÊNCIA DE KAKÁ NA SELEÇÃO

SELEÇÃO TEM BATALHA DE MARCAS ESPORTIVAS

COMPARE O BRASIL COM OUTRAS SELEÇÕES EM COPAS

Jogador mais convocado pelo técnico Dunga, Robinho já disputou uma Copa do Mundo e chega à África do Sul como um dos mais experientes da seleção brasileira. Mas, nem por isso, ele vai deixar de fazer as suas irreverentes coreografias para os gols do Brasil. Afinal, ao lado dos garotos do Santos, ele já ganhou alguma prática na criação de dancinhas de comemoração.



“Acho que temos que continuar fazendo as coisas com alegria. Quanto mais dancinhas a gente fizer, mais gols a gente vai estar fazendo”, declarou Robinho na entrevista coletiva desta terça-feira em Johannesburgo.



Mas Robinho vai ter que usar toda essa ginga para colocar outros colegas na roda, especialmente o meia Kaká e o atacante Luís Fabiano, que, segundo ele, não levam muito jeito para dançar.



“Mas tem uns ‘cinturas duras’ aí na seleção, tipo o Kaká e o Fabuloso [Luís Fabiano]”, apontou Robinho, se mencionar a ausência de seus colegas de Santos, Neymar e Paulo Henrique Ganso, já habituados às coreografias.

gilmar
Incentivo a carro elétrico divide o governo federal


Depois do fiasco do anúncio do programa de estímulo ao desenvolvimento do carro elétrico, cancelado na terça-feira por divergências dentro do governo, o presidente Lula convocou os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Miguel Jorge, de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para buscar um consenso. A reunião deve ocorrer no fim de junho. O documento que seria apresentado enumera uma série de vantagens fiscais ao carro elétrico. Também cita a criação de uma política de compras e concessões governamentais para veículos com essa tecnologia. Uma parte do governo considerou desproporcional os privilégios ao carro elétrico em relação aos modelos flex
gil
O Brasil que não cresce


O crescimento do Brasil superou todas as expectativas. O país avança ao maior ritmo em mais de duas décadas. Entretanto, uma importante parte do país apenas assiste ao espetáculo sem usufruir dos benefícios gerados. São cerca de 20 milhões de pessoas vivendo em 12 "ilhas de atraso", regiões que não acompanham o crescimento do resto do país. Noroeste de Mato Grosso, Alto Solimões, Oeste do Pará, Bico do Papagaio, divisa do Ceará com o Piauí, Agreste nordestino, Norte baiano, entorno de Brasília, Centro-Norte de Minas Gerais, Vale do Ribeira, Oeste de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul são regiões que não conseguem avançar devido ao isolamento geográfico, às condições do clima e do solo, às dificuldades de conciliar o progresso com a preservação ambiental e à organização local da sociedade, em diferentes combinações de fatores dependendo do caso -gil
Corinthians: R$ 990 mil de multa por crime ambiental


O Corinthians foi multado em R$ 990 mil pela Secretaria Municipal do Verde em abril, por causa do despejo irregular de entulho em uma área de preservação na várzea do Rio Tietê, na zona leste da cidade de São Paulo. O terreno de 30 mil metros quadrados, coberto por terra e lixo, fica ao lado da obra do novo centro de treinamento do clube de futebol, dentro do Parque Ecológico. O caso motivou o embargo da obra pela Cetesb. Em nota, a pasta do Verde acrescentou que a construção do CT não tem licença ambiental da Prefeitura. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente também informou que a obra foi embargada pela Polícia Ambiental e não pode prosseguir, sob pena de multa que varia de R$ 5 mil a R$ 100 mil. O clube argumenta ter autorização do Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee) gil
Indústria ignora regras sanitárias


Além de importar produtos banidos em outros países, o Brasil abriga fábricas de agrotóxicos que apresentam um histórico de falhas na aplicação de regras sanitárias. Seis das sete indústrias vistoriadas pela Anvisa, entre julho de 2009 e maio deste ano, tiveram a linha de produção interditada e o material apreendido por irregularidades. Os problemas vão do uso de matéria-prima vencida a indícios de adulteração da fórmula registrada no País. "Encontramos até adição de essências aromáticas", conta o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares. A tática é usada para camuflar o cheiro de veneno e, assim, tornar o produto mais tolerável para o agricultor e para a população que vive no entorno das fábricas gil
'Tirar minhoca da beira do rio não causa dano irreversível'


Em entrevista, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) diz que o Código Florestal deixa na ilegalidade mais de 90% das propriedades rurais brasileiras; 75% do arroz produzido no país; 80% da produção de banana no Vale do Ribeira (SP), quase toda a criação de gado no Pantanal; boa parte do café produzido em Minas e ES, da maçã produzida em SC, da uva produzida no Rio Grande do Sul. "A legislação transforma em crime ambiental o singelo ato da extração de uma minhoca em área de preservação permanente ou o costume indígena de fermentar a raiz da mandioca dentro de um curso d'água por causa da liberação de ácido cianídrico. A legislação tornou inviável a prática de agricultura e pecuária no Brasil. Não há nada parecido no mundo", diz gi