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terça-feira, 8 de junho de 2010

Europeus devem equipar Belo Monte


Com o apoio do governo, um consórcio de empresas europeias com fábricas no Brasil -formado por Alstom, Voith Siemens e Vatech Andritz- deve desbancar os concorrentes chineses, japoneses e russos na disputa pelo fornecimento de equipamentos para a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A criação de uma linha especial de financiamento do BNDES para equipamentos de Belo Monte, com até 30 anos de prazo de pagamento, deu musculatura ao grupo para competir em pé de igualdade com os concorrentes estrangeiros, que ofereciam seus produtos por preços até 30% abaixo do praticado no mercado nacional. Os contratos de compra de máquinas e turbinas da usina estão estimados em R$ 6 bilhões. Antes dessa linha especial, outro programa do BNDES para máquinas e equipamentos com o mesmo objetivo dava prazos de pagamento de no máximo 120 meses gil
Desmatador pode ter cinco anos de moratória


Produtores rurais que descumpriram o Código Florestal terão mais cinco anos para se ajustar à nova legislação. A moratória é prevista no relatório que o deputado Aldo Rebelo apresenta hoje. A intenção é levar a proposta ao plenário da Câmara antes das eleições. No período de cinco anos da moratória, os produtores rurais em desacordo com a lei não poderão ser multados. Caso o projeto seja aprovado e entre em vigor em 2011, as punições só começarão em 2016. Decreto baixado em dezembro pelo presidente Lula havia suspendido as punições até junho de 2011. Há mais de R$ 10 bilhões de multas em processo de cobrança. O relatório transfere aos Estados a prerrogativa de arbitrar quais áreas deverão ou não ser preservadas, até mesmo nas margens de rios. A ideia é manter as áreas ocupadas com a produção de alimentos gil
Diversificar e evoluir


"Celebrado como campeão da biodiversidade, o Brasil nem mesmo engatinha no aproveitamento desse patrimônio genético. Estima-se que vivam nas matas brasileiras algo entre 1,4 milhão e 2,4 milhões de espécies vegetais e animais, talvez um oitavo da diversidade biológica da Terra. No entanto, a mais óbvia forma de exploração desses recursos - medicamentos produzidos a partir de plantas, ou fitoterápicos - não fincou raízes por aqui. Há no mercado um único fitoterápico desenvolvido no país a partir de plantas da flora nacional. Trata-se de um anti-inflamatório produzido com base na erva-baleeira, típica da Mata Atlântica. O Brasil estaria deixando de gerar US$ 5 bilhões ao ano, por sua incapacidade de criar remédios a partir de suas plantas", editorial gil.
Governo quer mais centrais nucleares


As Regiões Centro-Oeste e Sul também entraram no radar do governo para ganhar uma central nuclear de geração de energia elétrica. Ontem, o presidente da Eletronuclear, Otto Pinheiro, revelou que o Ministério de Minas e Energia solicitou que a companhia estendesse para outras regiões os atuais estudos para definição de locais para instalação de centrais nucleares no Nordeste e Sudeste. O Plano Nacional de Energia 2030 prevê que até essa data o país deverá contar com quatro a oito usinas nucleares. A definição depende do ritmo de crescimento da economia brasileira. Para Pinheiro, se o PIB registrar uma expansão mais moderada, na faixa de 3,5% ao ano, a previsão de quatro usinas seria suficiente para comportar a demanda por energia gil
Kaingang são presos no RS acusados de roubar banco


Três índios - dois homens e uma mulher - foram detidos pela polícia na reserva indígena de Bananeiras, em Nonoai, no norte do Rio Grande do Sul, acusados de participar de uma quadrilha que assaltou um posto bancário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), em Gramado dos Loureiros, na manhã de quarta-feira. Durante o assalto, um funcionário da prefeitura foi morto e o ex-prefeito da cidade acabou seriamente ferido gil
Parques nacionais serão abertos à iniciativa privada


Com apenas 1.827 servidores para cuidar de 77 milhões de hectares em unidades de conservação, o ICMBio vai terceirizar os serviços de atendimento ao turista nos parques nacionais. Pelo menos 25 parques terão venda de ingresso, passeios, manutenção de trilhas e hospedagem nas mãos da iniciativa privada. Em 2001, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia, teve 12.788 visitas e no ano passado contou com apenas 4.970. O parque mais visitado é o Iguaçu (PR), único no Brasil que já funciona sob o modelo de concessão. Ele responde por um terço das visitas anuais a todos os 64 parques do país: 1.070.072 pessoas. Com a mudança, pelo menos quatro parques que hoje não cobram ingresso passarão a fazê-lo. É o caso de Chapada dos Veadeiros (GO), Anavilhanas (AM), Campos Amazônicos (AM) e Serra do Divisor (AC) gil
Para poupar água, mais térmicas


O sistema elétrico brasileiro voltou a gerar mais energia de termelétricas - mais poluente e com custo mais alto. O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que a geração térmica foi quase triplicada, de 700 MW médios para 2 mil MW. O aumento da geração de energia térmica é necessário para preservar o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas até novembro, quando termina o chamado período seco. Chipp defendeu a necessidade de o país planejar a construção de mais termelétricas. O executivo disse estar preocupado pelo fato de o Plano Decenal do setor elétrico não prever novas térmicas no período de 2014 a 2018. "Todas as novas e grandes usinas em construção são a fio d'água, ou seja, sem reservatórios. Vamos precisar cada vez mais de complementação térmica", afirmou Chipp gil

sem comentario,dis que nao tem inflaçao.

Em 2008, 45% do custo da energia era imposto


Um dos principais vilões do custo da energia no Brasil é a carga tributária, que saltou de 35,91% em 2002 para 45,08% em 2008, segundo estudo da PricewaterhouseCoopers. Nesse período, a arrecadação cresceu 115%, de R$ 21,4 bilhões para R$ 46,2 bilhões - resultado de 20 tributos e encargos sociais e setoriais. Outro fator que tem pesado bastante nas tarifas é o custo do sistema de transmissão, que saltou 500% em dez anos. Esse foi o preço para expandir a malha nacional, que até 1999 contava com 67.048 km de extensão gil
A guerra comercial das ONGs


"O Brasil está sendo hoje o principal alvo no mundo da guerra insidiosa que lhe move centenas de ONGs, a maioria delas sediadas em países desenvolvidos. A camuflagem dos combatentes é a defesa do meio ambiente, das matas e do clima. No fundo, porém, é uma guerra puramente comercial, que atende aos interesses de produtores agrícolas estrangeiros e de grandes empresas internacionais do agronegócio, incomodados com a crescente competitividade dos brasileiros na produção de grãos, de carnes e de muitos outros produtos de origem vegetal e animal. É o momento de restaurarmos, com a reforma do Código Florestal, a lógica da produção ambientalmente sustentável sem nos deixarmos influenciar pelo estrépito da guerra comercial das ONGs internacionais", artigo de Aldo Rebelo gil
Terras se valorizam até 687% em 3 anos


A procura crescente por terras brasileiras tem se refletido no preço dos ativos. Nos últimos 36 meses, por exemplo, terras no Amapá tiveram uma valorização de até 687,4%. Em Mato Grosso, a alta máxima registrada no mesmo período chegou a 636,2%. Entre as razões que levam ao aumento do preço do ativo agrário está o potencial de valorização das commodities agrícolas. Organismos internacionais, como a FAO, assim como as consultorias e os bancos, têm alertado para o fato de que o crescimento populacional nas próximas décadas vai criar uma demanda muito grande por alimentos - e, consequentemente, por terras agricultáveis. O Brasil aparece como grande aposta para quem pretende faturar com a demanda que vem por aí gil